Pelé
Por Patricia Morgado
Quando viu o pai chorando a derrota do Brasil na Copa do Mundo de 1950, o pequeno Edson, na época com dez anos, jurou que ganharia uma Copa do Mundo para ele. Promessa de criança? Ledo engano! Mal sabia ele que o filho não só cumpriria o compromisso como também se transformaria no maior jogador de futebol de todos os tempos. Ganhador de diversos prêmios nacionais e internacionais, Pelé recebeu o título de rei ao mostrar sua arte para o mundo e ajudar o Brasil a ganhar a Copa de 1958 em partidas repletas de dribles e jogadas espetaculares. E tudo isso com apenas 17 anos. Logo se tornou reconhecido internacionalmente e recebeu propostas estratosféricas para jogar no exterior. No entanto, recusou todas elas e continuou no Brasil jogando pelo Santos, time onde estreou profissionalmente e que ajudou a projetar com vitórias em torneios como Campeonato Paulista, Torneio Rio-São Paulo, Taça Brasil e Libertadores da América.
E o talento não surgiu por acaso.. Desde pequeno, o hobby de Pelé era o futebol. Além das partidas com os amigos, acompanhava o pai, o jogador João Ramos do Nascimento (ou simplesmente Dondinho), nos treinos que fazia no São Lourenço, time em que Dondinho jogava na época. Foram desses passeios, aliás, que surgiu o apelido que viraria marca registrada na cena esportiva: Pelé.