Por Patricia Morgado
O administrador de rede controla todos os computadores da empresa. Sabe dizer o tipo de informação que cada usuário tem acesso e qual máquina pode ser acessada por ele. O campo de trabalho dessa área não para de crescer, já que a tecnologia cada vez mais toma espaço no mercado. Todas as grandes empresas possuem seus computadores ligados entre si, o que na linguagem técnica significa estar em rede. O serviço de admisistrador de rede é detectar problemas nos computadores e corrigir possível erros, permitido o pleno funcionamento das máquinas.
Roberto Magan, 37 anos, coordenador da área de rede e telecomunicações do Senac, diz que “Por questão de segurança, as empresas precisam ter controle do nível de informação que cada usuário possui. Por isso, cada vez mais empresas procuram por este serviço.”
Para ser um administrador, é necessário saber implantar, configurar e administrar uma rede. Para quem não possui nenhum conhecimento, existem cursos que ensinam como criar redes de pequeno porte. A partir disso, o profissional tem condições de aprender a administrar um sistema operacional. “Dedicação, dinamismo e atualização são itens essenciais para esta área”, afirma o administrador Diógenes dos Santos, 26 anos. Há dois anos trabalhando na área, ele interessou neste ramo depois de receber uma promoção na empresa onde trabalha, na Bethany Comunicações. Desde então, fez uma série de cursos para se manter atualizado.
Além dos cursos especializados, é preciso manter a leitura de revistas especializadas e ter conhecimento de inglês. “Grande parte do material de apoio que tomamos como base para operar os computadores está em inglês”, explica Jairo Rodrigues, 22 anos. Trabalhando na Eucatex há cinco meses, ele decidiu fazer a faculdade de Análise de Sistemas.
Mais importante que a graduação, são os cursos que oferecem certificado. Estes cursos, que são oferecidos por empresas de sistemas operacionais, como Microsoft e Linux, ensinam novas técnicas e conceitos do mercado. Após o curso é feita uma prova que renderá um certificado reconhecido mundialmente aos aprovados. “Estudar e estar sempre à procura de novos aprendizados para que o profissional tenha cada vez mais autonomia é fundamental”, alega Antônio Hélio Correia Alves, 32 anos. Há 16 trabalhando neste setor, Alves administra uma empresa com 150 funcionários e possui uma empresa que trabalha com banco de dados.
A média salarial para este profissional varia de R$ 1300 a R$ 4000, dependendo do grau de conhecimento e dedicação de cada um.
Publicado originalmente no Jornal Diário Popular em 20 de maio de 2001 - Caderno de Empregos - Ano 4 - Número 196